Discipulado Cristão

Creio na Bíblia! Ela é a nossa única regra de fé e prática. Tomo o seu conteúdo, analiso, comparo com outras de suas partes, confio naquilo que Deus quer dizer e procuro com honestidade viver aquilo que o Espírito Santo me orientar fazer.

Creio inquestionavelmente no poder da Palavra de Deus e sei que suas palavras são reais e verdadeiras:

“Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” Jo. 1:12-13.

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gl. 2:20.

Creio no desafio que Jesus fez para aqueles que querem segui-Lo de verdade:

“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” Mt. 10:38. “…Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens” Mt 4.19

Conhecendo o elevado propósito que Jesus sonhou para aqueles que nEle cressem, creio também no efeito final daquilo que o Salvador providenciou por meio de Sua obra redentora:

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Jo. 10:10.

Perguntas que devem estar martelando na mente do leitor: Por que o cristianismo aqui e ali parece falhar nesta capacidade de transformar vidas? Por que milhares de membros de igreja parecem nunca experimentar uma vida abundante? Por que ocorre que membros de igreja que são considerados fiéis, não são capazes de viver como o Mestre Jesus? O que acontece que somos mais influenciados pela cultura que nos rodeia do que pelos princípios bíblicos? Por que adequamos a nossa vida cristã a uma versão “socialmente aceitável”?

Por que não ousamos viver o cristianismo nos termos em que a Bíblia o propõe? Por que acontece que toda vez que alguém quer viver o cristianismo em sua plenitude ele desvia por caminhos do fanatismo ao invés do caminho do serviço ao próximo e do amor expresso em bons relacionamentos? Por que…

Uma verdade: o centro de nossa vida é Jesus e precisamos prestar atenção para não nos tornarmos meros religiosos na prática diária.

Quando o crente não se submete ao Espírito Santo – quer por distração, desinteresse, fraqueza, por ignorância ou por falta do foco correto – Deus e o nosso relacionamento com Ele é tirado da cena de nossa vida e os conceitos e filosofias que nos cercam tomam espaço onde Deus gostaria de estar. Em outras palavras: não existe espaço vazio! Se não preenchemos o espaço com Deus – Seus conceitos, práticas e as atitudes de coração por Ele desejadas, Satanás ocupará este espaço com aquilo que a nossa cultura nos oferece.

Jesus criou a Igreja composta de discípulos e a sua missão é dar continuidade ao seu Ministério. Ele a projetou para ser um movimento imitador de suas práticas e multiplicador das mesmas na vida uns dos outros (discipulado). Veja “…os predestinou para serem conformes a imagem do seu filho…” Rom 8.29. “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isto mesmo transmite a homens fieis e também idôneos para instruir a outros”. 2 Tim. 2.2.

Seja discípulo, viva como discípulo.

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